quarta-feira, 30 de julho de 2008

A pedido de várias famílias...

Um breve resumo para os meus queridos amigos:

Todos os desenvolvimentos desse dia faziam-me crer que não iria chegar ao concerto viva... Entre outras peripécias, eram 20h e estávamos nós de carro parado antes da portagem da ponte 25 de abril porque a máquina que nunca falha decidiu aquecer com tanto arranca-pára... E um reboque-abutre queria-nos rebocar, pois sabe bem receber umas massas à pala de desgraçados como nós...
Chegámos às 21h03m ao recinto, depois de um hamburguer apressado num macdonalds em Algés, e o grande senhor já terminava a primeira música: dance me to the end of love.
Lá nos misturámos pelo público, repleto de anónimos e estrelinhas bem à moda portuguesa (políticos de esquerda-chique e pseudo-cantores) e, graças a um intervalo em que toda a gente saiu da plateia para ir buscar cerveja (ó vício maldito!!), conseguimos chegar lá bem à frente.
A voz, a postura, a simpatia, a lua, o silêncio e os aplausos pareciam perfeitos. Foi um concerto que muito significou para mim, não fosse o I'm your man o album que tocava obsessivamente no leitor de cassetes da Diane sempre que ia para a praia com a minha mãe, quando era pequenina e pouco percebia de música para além dos queijinhos frescos, onda choc e umas quantas anas farias...
Num ano em que tive oportunidade de ver Portishead, The Cure e Nick Cave, este foi sem dúvida e de longe o melhor concerto e olhem que os outros não foram nada maus!:)

Nenhum comentário: