Hoje apetece-me falar sobre a amizade. Um sentimento que cada vez mais me intriga. No entanto, não sei se consigo transmitir o que quero sem cair no discurso teenager de quem escreve umas frases feitas nas paredes da casa-de-banho.
Em tempos tive uma melhor amiga, daquelas a quem tudo se conta, com quem tudo se partilha. Durante anos assim foi. Unha e carne. Pré-adolescência, adolescência e idade adulta. Nada parecia ser capaz de derrubar os tão sólidos alicerces da nossa amizade.
Depois veio a maturidade (ou a falta dela). A minha amiga foi em direcção de Lisboa, à procura de algo melhor. Eu fiquei. Ainda a visitei várias vezes. Ainda lhe escrevi cartas e e-mails contando tudo e mais alguma coisa. Depois, sem perceber muito bem, ela deixou de me falar.
Dessa amizade, ficou uma ex-colega de casa e um ex-namorado dela. Pessoas que hoje muito prezo e que muito prazer me dá chamá-los de amigos, com todas as letras mas também com todo o sentimento.
Há pessoas, que apesar de algumas diferenças, provaram ter mais para dar e receber do que qualquer outra pessoa a quem eu possa apelidar de "melhor" amigo. Até porque não há melhores, há apenas pessoas que nos aceitam ou não, pessoas que demonstram o afecto mais entusiasticamente do que outras, pessoas que nos choram no ombro e outras que nos deixam chorar.
No entanto, tenho pena que nesta vaidade da super-amizade dos "melhores amigos" sejam tantas vezes neglicenciados os outros amigos, que tantas vezes dão provas mais do que suficientes da sua capacidade em honrar a amizade.
Não podemos menosprezar nenhum dos nossos amigos, porque todos são os melhores na sua maneira de ser e todos nos fazem falta, porque todos preenchem cantinhos muito especificos do nosso coração.
Em tempos tive uma melhor amiga, daquelas a quem tudo se conta, com quem tudo se partilha. Durante anos assim foi. Unha e carne. Pré-adolescência, adolescência e idade adulta. Nada parecia ser capaz de derrubar os tão sólidos alicerces da nossa amizade.
Depois veio a maturidade (ou a falta dela). A minha amiga foi em direcção de Lisboa, à procura de algo melhor. Eu fiquei. Ainda a visitei várias vezes. Ainda lhe escrevi cartas e e-mails contando tudo e mais alguma coisa. Depois, sem perceber muito bem, ela deixou de me falar.
Dessa amizade, ficou uma ex-colega de casa e um ex-namorado dela. Pessoas que hoje muito prezo e que muito prazer me dá chamá-los de amigos, com todas as letras mas também com todo o sentimento.
Há pessoas, que apesar de algumas diferenças, provaram ter mais para dar e receber do que qualquer outra pessoa a quem eu possa apelidar de "melhor" amigo. Até porque não há melhores, há apenas pessoas que nos aceitam ou não, pessoas que demonstram o afecto mais entusiasticamente do que outras, pessoas que nos choram no ombro e outras que nos deixam chorar.
No entanto, tenho pena que nesta vaidade da super-amizade dos "melhores amigos" sejam tantas vezes neglicenciados os outros amigos, que tantas vezes dão provas mais do que suficientes da sua capacidade em honrar a amizade.
Não podemos menosprezar nenhum dos nossos amigos, porque todos são os melhores na sua maneira de ser e todos nos fazem falta, porque todos preenchem cantinhos muito especificos do nosso coração.
2 comentários:
Os "melhores amigos" foi uma cena que o haifaive inventou só para ter alguma graça...
Sinceramente, friendship is overrated. Para mim, existem outras pessoas que estão lá quando nós precisamos se o merecermos.Assim como nós estamos quando achamos que elas merecem. De resto, todos nós devemos ser egoístas qb para não nos deixarmos prejudicar por causa dos amigos. Uma coisa é ser amiguinho, outra coisa é ser estúpido. E sim, não tenho muitos amigos.Tenho relações negociadas ao dia. (Vê é se tiras a verificação de palavras nos comentários - isto é chato pra c*ralho e os kapas são muito parecidos com os érres)
Postar um comentário