terça-feira, 16 de setembro de 2008

Pés

Quando falo das minhas aspirações, sejam elas de que natureza, as pessoas respondem-me com osbtáculos, com problemas. É raro encontrar alguém que se limite a ouvir e a apoiar. Parece-me, às vezes, que as pessoas têm tamanha dor-de-corno que não conseguem simplesmente apoiar, transferindo essa dor para a dimensão de frases arrepiantes "E o dinheiro?", "E o trabalho?", "E depois como vais fazer?"... Bah!!
Hoje, a este propósito, disse à minha mãe que sim, que é importante ter os pés assentes na terra em todas as decisões que tomamos, mas que é errado colá-los com super-cola. Quem os cola, não se dá oportunidade de dar um pulinho de vez em quando, não sente o prazer de um pezinho de dança. Fica estático a ver o mundo a movimentar-se e só lhe ocorre meter obstáculos aos outros que pulam e dançam à sua volta.

12 comentários:

Anônimo disse...

bom dia cristina.nao seremos nos que inventamos obstaculos e desculpas.afinal os pes sao nossos.o que os outros dizem .....bah.....quando sentimos necessidade de dar o salto nao ha cola..nao ha mae...nao ha frases...o dinheiro..o trabalho...que nos impeca.o problema e que as vezes o ser humano nao tem coragem(porque temos que os ter no sitio)e entao e mais facil culpar os outros.eles so dao a sua opiniao,cabe a nos aceitar ou nao .na minha vida ja tive que tomar dicisoes que mudaram a minha vida e nao pedi opiniao a ninguem e das vezes que bati com cabeca assumi as minhas decisoes e nunca admiti raspanetes de ninguem.a vida e minha e faco dela o que eu quiser,agora ja nao tenho 20 anos,tenho filha e o meu amor.por isso as minhas decisoes sao mais bem pensadas e nem sempre posso fazer aquilo que quero.....mas nao culpo ninguem e uma questao de saber esperar e nunca perder a nossa forca de vontadee os nossos sonhos.

Cristina H. disse...

Não digo que deixo de fazer as coisas por causa dos outros. Apenas lhes gabo a capacidade que têm em desdenhar tudo aquilo que aspiramos ser. E serem moralistas e não usarem os espelhos que deveriam ter em casa. Só isso.
Ninguém nunca me impediu ou impedirá de sonhar, viver ou voar. Nunca.
Mas que há por aí muita gente mesquinha, há.
E já agora, lá porque refiro a minha mãe, não quer dizer que tenha havido discussão matinal, antes pelo contrário. Ela concordou e disse: "a mim também é cada vez mais importante teres os pés assentes, mas um pezinho de dança não faz mal":)
Agora, deixemo-nos de assuntos pessoais e passemos à ficção outra vez!

Anônimo disse...

E você, já fez a sua inscrição na "Escola de Mães"? Dizem todas a mesma coisa... Bah!!!

Anônimo disse...

a tua mãe é a maior.

Cristina H. disse...

Se todas dizem a mesma coisa, é porque todas não são tão más como as pintamos... Acho que o que faz mesmo falta por aí é mais mães que aconselhem aos filhos a dançar de vez em quando:)

Anônimo disse...

esquecam o que eu disse....nao vou perder o meu tempo com eternos adolescentes.quando deixarem de estar debaixo das saias dos papas podemos conversar.....sabem la o que e comprar casa propria,comprar carrro,pagar licenciatura,ter emprego sem ser a custa da dita cunha....falar palavra mae sem o ser.nao existe escolas de maes.existe amor de mae e esse a minha filha o tem de certeza e sei que ela nao sera mais uma oportunista por ai......

Cristina H. disse...

Como todas as guerras, esta também me parece estar a começar sem motivo algum.
Cabe-me a mim esclarecer: todos os comentários que aqui estão são ao "post" em si. Apenas os meus, no direito que me assiste num blogue que é meu, são respostas aos vossos comentários.
Tenho aceitado todos os comentários até agora, porque apesar de alguns me parecerem um pouco infelizes ou mesmo non-sense, não gosto de censurar ninguém.
Por isso, posso-te garantir a ti, Isabel, que ninguém te mandou bocas nem ninguém comentou o teu comentário, mas sim o meu texto e o meu primeiro comentário e que quando há bocas às mães, não te são a ti dirigidas. Quanto muito são dirigidas às mães dos próprios "comentadores" de textos.
Posso não ser mãe, mas respeito muito quem o é. E não duvido nunca do amor de mãe.
Só mais uma: aqui conheço todos pessoalmente e posso-te garantir que nenhum de nós (eu e os meus habitués) vive debaixo das saias ou calças dos pais.
Algo que tenho esquecido de dizer: obrigada por fazeres parte da pequena comunidade que lê este blogue e que sempre que pode comenta qualquer coisita escrita por mim. Não sabes o quão importante e gratificante é isso para mim.
bjs

Anônimo disse...

Olá. Sou o anónimo Paulo. Venho pedir desculpa por ter feito o comentário de que a tua mãe é a maior. Estava apenas a referir-me ao facto de ela te ter dito o que tu escreveste que ela te tinha dito.:) Acho que é um bom conselho para uma mãe dar aos filhos. Posso estar enganado - estou muitas vezes, e nunca serei mãe -, mas se um pai diz ao filho para ser cuidadoso na vida, sem deixar de a aproveitar, será de louvar. Não desejava ou esperava chatear ou ofender alguém. Foi um elogio sincero. E logo por causa de um texto sobre esse assunto. Quem diria. Quando não percebo bem o que acabei de ler, não começo a disparar em todas as direcções. Tento perceber primeiro, para não fazer merda. Depois se vê. Se tivesses tido a mesma reacção, precipitada e rancorosa, onde ia isto parar? Existem diferenças entre as pessoas, e não estão só nas vírgulas. Para não ser mal entendido, sugiro uma releitura. Nem sempre me expresso claramente. Normalmente, peço aos meus pais que me ajudem.

Anônimo disse...

Ao que parece nem toda gente interpretou bem o meu comentário da "Escola de Mães"... Para começar, esse comentário foi apenas uma resposta ao post feito pela Cristina e não a qualquer outro comentário que tenha sido feito por outras pessoas. Depois, a expressão "Escola de Mães" foi apenas uma tentativa de fazer humor que, como todas as tentativas de humor, pode não ser compreendida, principalmente por alguém que não me conhece.
Devo acrescentar ainda que sim, sou um eterno adolescente, tal como sou uma eterna criança, e espero continuar a sê-lo, não eternamente, mas pelo menos enquanto for vivo,será que isso faz de mim menos adulto?
Quanto aos carros, às casas, às licenciaturas e às cunhas de emprego (apesar de não serem para mim o mais importante) gostaria de esclarer aqui algumas coisas:
- Ainda adolescente (falo da idade fisica) trabalhei sempre nas férias do verão;
- Sai da casa dos meus pais com 18 anos, para ir estudar e tinha que me orientar com 5 contos por semana;
- Quando acabei o curso fui eu que comprei o meu próprio carro, e andei algum tempo a pagá-lo;
- Não tenho casa propria mas pago uma renda mensal, bem como todas as contas inerentes a ter uma casa;
- Sou professor desde os 22 anos, em escolas públicas e, a não ser que conseguisse ir para a cama com a Ministra da Educação, parece-me dificl conseguir arranjar uma cunha para ficar colocado todos os anos.
Ainda não tenho flhos, e por isso não sei o que é sentir por outro ser esse amor de mãe (neste caso de pai) mas sendo professor, sou um bocadinho pai todos os dias, não é a mesma coisa, mas dá-me a certeza de que ainda não estou preparado para tal...
Para terminar só gostaria de dizer que tudo o que sou e consegui(mesmo as que consegui sozinho) deve-se em grande parte ao apoio e ao amor dos meus pais. A minha mãe tem sempre um bom conselho para me dar, porque, felizmente, também ela andou na "Escola de Mães".

Anônimo disse...

a isabel é tóina.
Bruto

Anônimo disse...

...Alto e pára o baile!...
Quem é que apalpou o cu à minha filha?!
...Foi o tocador!!!
Então siga a dança, que o tocador é de confiança...
Anónima
Iolanda
(veio tarde...:) mas tinha de vir)

Cristina H. disse...

AHAHAHAHHAHAHAHAHHAH