quinta-feira, 4 de junho de 2009

Taras e manias

O meu fascínio pela colecção dos quadros dos meninos chorões continua! Este quadro não veio comigo para casa, porque estava um pouco danificado. Só por causa disso!
Cada menino chorão esconde mensagens subliminares e coisas terríveis. Este, também esconderá algo, suponho. Talvez na horizontal e com a vista desfocada se veja um machado a decepá-lo.
Contudo, continuo a achar que o autor destes quadros estava algures entre o génio e o mau pintor. Mais para o génio, talvez.
Não sou de intrigas, mas aviso o descuidado que deitou fora esta relíquia que ouvi dizer que em Londres aconteceram coisas terríveis a quem ousou meter os meninos chorões no balde do lixo. Casas arderam! Pessoas morreram! (talvez por isso mesmo é que este não está dentro do caixote: para causar confusão à maldição)
Claro que isto tudo requer uma piadinha daquelas parvas: criançada, nada de fazer birras! Estão a ver a fotografia? Ir parar ao lado do contentor dentro de um saco de plástico é o que acontece aos meninos que andam por aí a fazer beicinho!
E, já agora um aviso para os pais: Não deitem fora os vossos filhos lacrimejantes, pois em resultado disso a vossa casa poderá acabar em chamas!

5 comentários:

Carlos Alberto Vital Moreira disse...

Quando vem com essa cara, de menina levada para a brincadeira, também me dá um arrepio na pele, sinto água na boca, para levar o quadro para casa. Acho que é satã.
beijos e deixa-te de merdas!

joao disse...

"helloooo is anybody out there?"

os sapadores dizem-me q o perimetro das chamas esta controlado. os lixeiros, por sua vez, informam-me n fazerem qq distincao entre o lixo encostado aos contentores e o lixo dentro destes.

"E mexe remexe se encosta se enrosca
Se abre se mostra pra mim
Ma agarra me morde me arranha
Não mude que eu quero você sempre assim"

Anônimo disse...

Tal como se vê, o quadro não estava no lixo. Estava ao lado de um contentor de lixo. Não é a mesma coisa. Eu estaciono o meu carro nesse local muitas vezes. Nunca ninguém mo levou. Simplesmente, o menino ficou, muito quieto, à espera que o seu papá, ou mamã, ou mano, ou mana, ou avô, ou avó, ou tio, ou tia, ou primo, ou prima, ou amigo, ou amiga, ou socialista, o viesse buscar. Infelizmente, já ali estava havia tanto tempo, que já se havia colocado de pernas para o ar, para variar de posição. "De pernas para o ar" é apenas uma expressão, porque o pequeno, coitado, foi atropelado em bébé, e não tem as ditas. Assim, toda a sua história não passa de ficção, porque a verdade, quem a tem, sou, obviamente, eu. E tenho dito. Bem haja. Ósculos e Xixi cócó.

António disse...

Gargalhadas!!

Cristina H. disse...

Vital Moreira,
esforço-me todos os dias para me deixar de merdas, mas só me saem na rifa maldições de meninos chorões!! Antes de ires para Bruxelas, não queres passar por Queluz para um jantar bem regado?;)

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João,
É um enorme prazer ler poesia marco-pauliana no meu blogue!;)
Obrigada por seres o meu fã número 1.
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Anônimo (como dizem os brasileiros e o blogspot.com),

Pela conversa, aposto que és o meu amado Dr. Mau do blogue do lado (http://carapucaproductions.blogspot.com), só naquela...

beijos gordos dos maus**

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António,

Obrigada pelas gargalhadas;)

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