quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Inércia

É desta inércia que falo, quando nada digo.

4 comentários:

Anônimo disse...

Pega-se no silêncio, guardam-se as palavras, poupa-se nos gestos, contemo-nos com olhares tímidos...a cada passo da vida buscamos equilíbrio e não arriscamos sair do caminho da rotina. A inércia impõe alheamento, imobilidade perante o que nos rodeia...parece-me que não é este o caminho que vou seguir...

Zahir

agora sim, Rosa Mota disse...

Experimenta a inércia quando corres
e não consegues parar.
quando te jogas contra paredes desse corredor apertado,
ao tentar abrandar o corpo descontrolado
que não ganha nem perde velocidade
(dois muros, lado a lado e a terra e o céu
nos seus deveres primordiais),
trotando rodeado de silvas e mato que te vão rasgando a carne

aí sim, podes falar de inércia, quando a velocidade do teu corpo em movimento é inalterada,
mesmo quando te largam fogo
ou tropeças
mas sem nunca cair.
Tudo o resto é preguiça.

Goebbels disse...

já chega de preguiça. escreve lá, pá!

Cristina H. disse...

Essa do Goebbels foi para me meter na linha, não foi?
Acho q não consigo escrever depois de ler interpretações tão profundas acerca da minha escrita tão superficial.