Desfocamo-nos perante o mundo.
Eternos seres desfocados.
Mortos.
Enterrados.
Recriados em pequenos paraísos paralelos.
Onde deambulamos, imaginados.
Sozinhos, belos.
Desfocamo-nos perante o mundo.
Perdidos seres de miséria que fomos.
Perdidos na ambição frágil que tivemos.
Estremecemos perante os ecos longínquos
Dos nossos entes defuntos.
E recriamos, orgulhosos, memórias infelizes,
Histórias impossíveis,
Silêncios desesperados.
4 comentários:
Adorei seu blogger, e gostei muito de você!
Parabens, continue com ele.
se poder dá uma passada no meu:
http://izaberllelacouth.blogspot.com/
Beijos.
Obrigada.
Demasiado depressivas estas palavras...às vezes sabe bem desabafar em palavras escritas no compasso do nosso íntimo pensar! Na conclusão de uma linha e, após um ponto final, seguem-se sempre mais palavras, alternativas à linha anterior...não sejamos tão pessimistas...hoje apetece-se sorrir...
Zahir
dia de ir ao oftalmologista nunca é dia para se rir.
Postar um comentário