Uma palavra sem sentido, sai-me da boca gasta. Tinhas os dedos enrolados nos meus e o teu olhar de espanto tornou-se tédio e em menos de nada desapareceu. Ofereci-te uma colher de azeite, que dizem ser benéfica para as coisas que carecem de benefícios. Deste-me alho cru em troca. Mastigámos ruidosamente enquanto observávamos os malabarismos dos actores em pleno acto pornográfico. Contei-te um segredo que te fez rir alto e bom som. Disseste que gostavas assim de mim, tal como eu era: badalhoca e brincalhona. Corei e arrotei a alho. Não pedi desculpa, beijei-te.
4 comentários:
bonito, bonito, seria um arroto a meio do ósculo.
Mais bonito e difícil, digo eu, a badalhoca.
Não sabes que só as gordas é que podem arrotar e serem badalhocas?
Mistress C
Obrigada Mistress C por vires aqui recordar essa bela teoria da M.R. Pinto. Se calhar, qd escrevi o post estava inchada, lol.
Postar um comentário